• tacet: Contraluz

    15.10.14

    Contraluz


    Capa
    A capa é construída com linhas brancas (como a luz) sobre a ausência de luz.
    A sua estrutura é feita a partir de pontos separados em pequenos grupos. Cada um deles é um símbolo simples de instrumentos musicais, e cada pequeno grupo representa uma obra. Como são 12 obras no CD dividimos a sua seqüência visual – como a espacialização da violonista nas instruções das 12 peças que formam a obra Bouquet (a 12a na frente [baixo], a 9a atras [cima], etc).
    Cada instrumento se conecta com a sua aparição nas outras obras, ou seja: cada violino se liga com todos os violinos; mas o violão – que aparece apenas duas vezes – só tem um traço ligando ambos.

    Quartacapa
    Na divisão entre o texto dos instrumentos tocados e do ano de composição de cada obra, fizemos uma quantidade de círculos coloridos que representam o timbre dos instrumentos (assim como ao lado de cada obra no encarte – para representar os timbres –, e do nome de cada instrumento).

    Cor
    Para cada instrumento escolhemos uma cor seguindo o espectro de divisão do branco (luz) – como o arco-íris. Cada padrão de cor representa uma série de timbres semelhantes dos instrumentos tocados no CD. O padrão timbrístico: cordas (do violino até o cravo – timbre indo para o percussivo); percussão (dos timbres mais claros aos mais complexos); instrumentos que vão entre teclas e sopros; e instrumentos de sopro (do metal à madeira). Do timbre puro de um lado (violino) ao timbre mais puro do outro (flauta).

    Capas abertas (interior)
    Fundo branco, da luz completa. Olhando por dentro, cada instrumento está em sua cor. Já o CD é o oposto, sem a ligação dos instrumentos; apenas eles separados nas suas formações (com exceção da obra que o Marcus toca, que está ligada a ele).
    No centro do CD, é visível a ligação dos instrumentos, pois, quando ele é retirado, ficam apenas os traços, sem os círculos dos instrumentos (que estão no CD).


    Fonte/Rialto
    Nas gravuras de Giovanni Battista Piranesi (que influenciaram Prigioneri di un sogno nelle Carceri di Piranesi) existe uma tipografia de versais. A partir desta influencia, utilizamos uma tipografia realizada em 1999 por um grande calígrafo veneziano (Giovanni de Faccio) e um tipógrafo austríaco (Lui Karner). O primeiro é de Veneza – como o Piranesi –, e esta tipografia de uma beleza impressionante foi realizada a partir da própria arquitetura de Veneza. Ela tem a estrutura semelhante a de Piranesi, mas com uma beleza mais complexa e com uma grande família tipográfica.

    Roma
    Como Piranesi fez estas gravuras em Roma, acabamos por utilizar todo um padrão de um grande admirador de Roma: Le Corbusier (mas não a Roma de Piranesi, mas a Roma de Michelangelo). Toda a distribuição das obras na capa do CD (a partir do Bouquet) foram distribuídas a partir de um padrão de duas séries de Fibonacci (Modulor), assim como a escala de tamanho do texto e o seu entrelinhamento.

    Adenilson Telles ● trompete
    Alex Buck ● bateria
    Cassia Carrascoza ● flautas
    Cláudio Torezan ● contrabaixo
    Douglas Kier ● violoncelo
    Edson Beltrami ● flauta
    Elisa Monteiro ● viola
    Felipe Scagliusi ● piano
    Francisco Formiga ● fagote
    Gabriel Levy ● acordeão
    Gilson Antunes ● violão
    Horácio Gouveia ● piano
    Lliuba Klevtsova ● harpa
    Marcos Kiehl ● flauta em sol
    Marcus Alessi Bittencour (programação
    pd + Live eletronics)
    Marcus Siqueira ● conduítes ● violão
    Maurício De Bonis ● cravo
    Pedro Gadelha ● contrabaixo
    Peter Apps ● oboé
    Peter Pas ● viola
    Ricardo Bologna ● percussão
    Ruben Zuniga ● vibrafone ● crotales
    Samuel Hamzem ● trompa
    Sergio Burgani ● requinta ● clarineta ● clarinete
    Simona Cavuoto ● violino
    Thiago Cury ● escaleta

    CD: Contraluz
    de Marcus Siqueira
    Selo Sesc
    Água Forte
    diagramação:  Paulo Vidal de Castro & Thais Vilanova
    encarte completo

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